O Capitalismo encontrou o seu Limite.
Muitos teóricos descrevem o sistema Capitalista como Ilimitado. Nada pode parar sua maneira de operar. Seu critério unicamente econômico devasta todas as ações políticas que venham desafiá-lo. Como alento desta cruel constatação a sentença sobre o assunto se apresenta com todo a força de sua obviedade diante do simples constatar de que o Capitalismo acabará por força de si próprio. Então vejamos o seguinte; a sua super produção elevou os patamares do seu modelo de sistema financeiro cada vez maior e mais eficiente. Com estes dois elementos estruturais a política é controlada. Então devemos aceitar que não existe no Mundo organização política capaz de extrair o poder do Capitalismo que é o a sua dinâmica ilimita? Mas se isto é verdade porque o capitalismo está em crise? Nada entra em crise sem que alguma coisa esteja fora do controle. E neste mundo fortemente monitorado pelos poderes capitalista, a espontaneidade dos fatos sejam econômicos ou políticos são uma hipótese muito remota. Sejamos francos o Limite bateu de frente com o Ilimitado. Só não enxergarmos esta força porque somos impedidos pelos ditames ideológicos que nos domina.
Carlos Magno
domingo, 5 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Não saber usar o
tempo fortaleceu o adversário.
As manifestações
impuseram uma sensação de desalento na organização política do governo. No
entanto o que de fato derrubou a popularidade da presidente Dilma? A opção de
operar uma política de elevação de juros causou uma desaprovação do governo. Política
que trouxe questionamentos ao governo. Mas o aumento de juros já vinha sendo
praticado desde a eleição e isso estava sendo feito durante a gestão do
ministro Guido Mantega. Então qual o motivo do desalento popular do governo? A resposta
desta pergunta está na condução política.
O governo que viveu 12 anos sobre ataque da imprensa não
devia ignorar este fato. A questão da queda de popularidade é inteiramente
política. Assim diante de uma crise especifica como o da Petrobras que envolve
a questão moral o governo deveria manter o clima vivido durante a eleição. Deveria manter uma defesa intransigente em
defesa do emprego; do controle inflacionário e da defesa do poder aquisitivo
dos trabalhadores.
O governo teria de perceber a etapa á ser superada. Em outras
palavras! Teria de fazer política em vez de partir para uma ação puramente
econômica. Portanto precisava provocar um debate político sobre quais seriam as
medidas para combater os efeitos da crise econômica mundial.
O governo não pautou a crise mundial nas camadas populares. Pois
esta estratégica iria alertar a população do problema econômico vindo de fora.
Mais do que isto não deu aos trabalhadores a oportunidade de identificar quem
não tinha compromisso com os interesses do cotidiano do povo trabalhador. Que são
a manutenção do emprego, o poder aquisitivo e o controle inflacionário.
Este erro tático deu aos derrotados nas eleições a
oportunidade de inflar os efeitos do desgaste moral causado na crise da
Petrobrás. Dificultando a condução do ajuste, seja este necessário ou não, pois
há muitos questionamentos sobre a sua real necessidade. E desta maneira a
oposição encontrou espaços para enfraquecer o governo diante da opinião Pública
e preparar sua investida política em direção do seu fortalecimento e a recuperação
de um prestígio perdido nas quatros últimas eleições presidenciais vencidas
pelo PT. Os desesperados encontraram um caminho devido o nosso erro de não ter
tido a frieza de saber lidar com o tempo.
Carlos magno Lucena Martins
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