domingo, 14 de dezembro de 2014

Carapicuíba 14 de Dezembro de 2014.
Carta aberta de Conjuntura

O Ano de 2014 foi um ano de grande alegria para a luta dos trabalhadores contra a exploração e dominação Capitalista, aqui no nosso continente, pois o país de maior envergadura geopolítica viu seu governo Democrático e Popular ser aceito via critério Democráticos pela maioria do seu povo. Este prolongamento do direito de manutenção do Projeto do PT no Palácio da Alvorada tem elementos de grande valia para a compreensão de tudo que esta ocorrendo não só no Brasil e America Latina, mas também no Mundo.  A frase que melhor expressa esta análise é bastante conhecida pelo conjunto de membros que compõe a chamada Intelligentsia; que vem a ser “vitória da resistência ao imperialismo” com todos aos aspectos que esta expressão venha apresentar diante do momento histórico vivido.
Antes de fundamentar todas as afirmações feitas acima cabe salientar que devemos dar viva a nossa vitória eleitoral e levar com todas as nossas energias para as ruas esse sentimento de imensa satisfação e orgulho de uma geração que viveu a amargura desesperadora da brutalidade burguesa diante do avanço dos trabalhadores que foi a atrocidade da aplicação do imperialismo na America Latina via o sistema de regimes ditatoriais.
De uma massa de militantes que proporcionaram a efetivação de uma prática política em que os trabalhadores via suas lideranças legítimas apresentaram as bases táticas para a mobilização de uma estrutura partidária e efetivação da mesma que apresentou ao povo brasileiro e o mundo o PT que pela primeira vez na história das esquerdas fundiu os intelectuais e os trabalhadores num programa em que a liderança dos trabalhadores manteve sua condição de sujeito protagonista em relação aos intelectuais, os mantendo então como condutores de instrumentos conceituais. Ainda que um ou outro venha a se tornar lideranças e portadores de mandatos ou eventuais governantes.
Devemos comemorar sim porque somos o Partido escolhido devido a o seu compromisso de uma reivindicação concreta dos trabalhadores, que na prática são três, vindo a ser o controle da inflação; o ajuste salarial acima das taxas inflacionárias e a manutenção e geração de emprego prioritariamente às famílias de trabalhadores. 
Dito isto proponho partir para uma análise do sujeito social que referendou Dilma Russef no segundo turno como uma tarefa sem considerá-la um mero exercício intelectual. Mas atentar para o fato que esta tarefa tem o objetivo prático de estabelecer as bases para o aprofundamento dos vínculos existente entre os diversos atores que formaram a corrente de opinião vitoriosa que tanto estamos a comemorar.
Assim, o primeiro objeto em questão; será a “corrente de opinião” que imposta aos demais sujeitos provocou uma total desagregação. Como toda corrente de opinião sua vitalidade segue no sentido atemporal pertencendo a um momento especifico, com tudo não se trata de um ato marcante ou um evento, mas uma mentalidade que estende sua existência na medida em que encontra estruturas que á alimenta. O bloco histórico fora formado e por seu extraordinário feito deve ser compreendido como tal.
Um bloco Histórico é uma formação política e social de imenso poder, muitos podem confundi-lo com uma aliança política; um movimento do tipo Abaixa a ditadura; uma classe social; uma geração com suas marcas culturais. O bloco histórico é o que há de mais poderoso numa configuração de atores políticos e sociais; nele o que uni os diversos segmentos sociais é um Programa comprometido com interesses econômicos e respostas práticas a o enfrentamento ao poder hegemônico.

Carlos Magno

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